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domingo, 29 de maio de 2011


A cafeína é a droga mais consumida em todo o mundo. Gostamos tanto, que uma de nossas refeições diárias foi nominada em sua homenagem (café-da-manhã). Esta droga pode ser encontrada no café, chá, chimarrão, refrigerantes e no chocolate. A grande maioria dos brasileiros adultos consomem doses diárias de cafeína superiores a 300 mg, e muitos são viciados. Você já se perguntou o que torna a cafeína tão popular? Por que milhões de pessoas usam esta droga? O QMCWEB desta semana apresenta a CAFEÍNA.
A Química da Cafeína
A Cafeína é um alcalóide. Entre os vários alcalóides existentes na natureza, encontram-se as metilxantinas. Existem 3 metilxantinas particularmente importantes: a 1,3,7-trimetilxantina (cafeína), a 1,3-dimetilxantina (teofilina) e a 3,7-dimetilxantina (teobromina). Todos são derivados da purina (o grupo xantina é a 2,6-dioxopurina) e inibem a cAMP fosfodiesterase. Teobromina e teofilina são duas dimetilxantinas, com dois grupos metilas somentes, em contraste à cafeína, que possui três. Ambas têm efeitos similares à cafeína, porém bem menos acentuados. A teobromina é encontrada no chocolate, no chá, na noz moscada, mas não no café. No cacau, a concentração de teobromina é 7 vezes maior do que de cafeína! A teofilina possui mais efeitos no coração e na respiração, sendo, por isso, mais empregada em medicamento para asma, bronquite e efisemas do que a cafeína. É encontrada, também, no café. No organismo, estes compostos são facilmente oxidados para o ácido úrico e outros derivados.
A cafeína é a 1,3,7-trimetilxantina - um pó branco cristalino muito amargo. Na medicina, a cafeína é utilizada como um estimulante cardíaco e um diurético. Ela também produz um "boost" de energia, ou um aumento no estado de alerta - por isso motoristas e estudantes tomam litros e café para permanecerem acordados. A cafeína é uma droga que causa dependência - física e psicológica. Ela opera por mecanismos similares às anfetaminas e à cocaína. a cafeína é um alcalóideSeus efeitos, entretanto, são mais fracos do que estas drogas, mas ela age nos mesmos receptores do sistema nervoso central (SNC).
Se você sente que "não funciona" sem um copo de café, é porque você já está viciado em cafeína...
A ação da cafeína no organismo
A ligação da adenosina, um neurotransmissor natural, aos seus receptores, diminui a atividade neural, dilata os vasos sanguíneos, entre outros. A cafeína se liga aos receptores da adenosina e impede a ação da a adenosina é um neurotransmissormesma sobre o SNC. A cafeína estimula a atividade neural e causa a constricção dos vasos sanguíneos, pois bloqueia a ação da adenosina. Muitos medicamentos contra a dor de cabeça, tal como a Aspirina Forte, contém cafeína - se você estiver sofrende de uma dor de cabeça vascular, a cafeína irá contrair os vasos sanguíneos e aliviar a dor. Com o aumento da atividade neural, a glândula pituitária (localizada sobre os rins) "pensa" que algum tipo de emergência está ocorrendo, e libera grandes quantidades de adrenalina, que, como já visto no qmcweb, causa uma série de efeitos no corpo humano, como a taquicardia, aumento da pressão arterial, abertura dos tubos respiratórios (por isso muitos medicamentos contra a asma contém cafeína), aumento do metabolismo e contração dos músculos, entre outros.

Doses médias
>café coado: 150 mg /xícara
>expresso: 350 mg /xícara
>instantâneo: 100 mg /xícara
>descafeinado: 4 mg /xícara
> chá: 70 mg /xícara
> coca-cola: 45.6 mg /lata
> diet coca-cola: 45.6 mg /lata
> pepsi cola: 37.2 mg /lata
> diet pepsi: 35.4 mg /lata
> chocolate: (200g): 7 mg
Um outro modo de ação da cafeína é o bloqueio da enzima fosfodiesterase, responsável pela quebra do mensageiro cAMP, então os sinais excitatórios da adrenalina persistem por muito mais tempo. Repare como as estruturas da cafeína, adenosina e cAMP são similares.

A cafeína também aumenta a concentração de dopamina no sangue (assim como fazem as anfetaminas e a cocaína), por diminuir a recaptação desta no SNC. A dopamina também é um neurotransmissor (relacionado com o prazer) e suspeita-se que seja justamente este aumento dos níveis de dopamina que leve ao vício da cafeína.
Resumindo, a cafeína, em curto prazo, impede que você durma porque bloqueia a recepção de adenosina; lhe dá mais "energia", pois causa a liberação de adrenalina, e lhe faz sentir melhor, pois manipula a produção de dopamina.
A descoberta do café
Os historiadores dizem que o café foi descoberto na Etiópia, em torno de 700 AC, onde a planta crescia naturalmente. Alguns pastores perceberam que suas ovelhas não conseguiam dormir, à noite, após comerem os frutos desta planta. Durante o século XIV alguns pés de café foram plantados na Arábia. Eles chamaram esta planta de Kaweh, e era usado como alimento, na fabricação de vinho e como remédio. Por volta de 1500, o café já estava na Turquia e na Itália e, em 1720, já estava em Paris. Em 1736 o primeiro pé de café foi plantado em Porto Rico e, menos de 20 anos mais tarde, já era o principal produto de exportação do país (como continua sendo até hoje!). A economia brasileira, por um longo período, teve no café o seu principal produto (o que não é novidade para quem acompanha a novela Terra Nostra). O país com o maior consumo per capita de café é os EUA, e, lá, as variedades preferidas são as provindas da Colômbia e de Porto Rico.


O problema do consumo de cafeína só aparece em longo prazo.
O mais importante é o efeito que a cafeína tem sobre o sono. A recepção de adenosina é muito importante para o sono, principalmente para o sono profundo. O tempo de meia-vida da cafeína no organismo é de 6 horas. Portanto, se você beber um xícara de café (200 mg de cafeína) por volta das 15:00h, cerca de 100 mg de cafeína ainda estarão em seu corpo lá pelas 21:00h. Você ainda estará apto a dormir, mas provavelmente não irá usufruir os benefícios do sono profundo. No dia seguinte, você precisará mais cafeína para se sentir melhor, e este círculo vicioso continua, dia após dia. Se você tentar parar de consumir cafeína, você irá se sentir deprimido e, algumas vezes, com uma terrível dor de cabeça - causada pela excessiva dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro. Estes efeitos negativos o forçam a correr de volta para o consumo de cafeína. Esta é a principal razão que leva os fabricantes de refrigerantes a adicionar cafeína aos seus produtos - o consumidor se torna viciado e as vendas aumentam!
Como é feito o café descafeinado?
Até 1980 o café era descafeinado com diclorometano, que dissolvia a cafeina, seletivamente, sem "carregar" os açúcares, peptídeos e ingredientes de sabor. O diclorometano, então, extraia a cafeína sem mudar o sabor ou aroma do café. Entretanto, o diclorometano é tóxico e surgiram evidências de que era carcinogênico. O acetato de etila, então, foi o substituto até o início dos anos 90. Mas este também era moderamente tóxico. Foi somente a partir de 1990 que um solvente não tóxico e mais natural passou a ser usado: o fluído supercrítico de dióxido de carbono. Acima de 72.8 atm e 304.2 K a densidade do gás CO2 e de seu líquido é idêntica, e este se torna um fluído supercrítico. O fluído dissolve substâncias como um líquido, principalmente substâncias orgânicas, como a cafeína. O processo de extração é simples: o CO2 supercrítico, sob alta pressão, "lava" os grãos de café, e dissolve cerca de 99% da cafeína presente. A cafeína, então, é isolada e vendida para a indústria farmacêutica. E o café descafeinado vai para as prateleiras de supermercados, atendendo a pessoas que apreciam do sabor do café, mas que não querem passar a noite em claro...
Estudos indicam que o consumo de cafeína durante a gravidez pode ser prejudicial para o feto, porém os cientistas garantem que os males só aparecem se o consumo for exagerado. A cafeína pode ser letal, se ingerida em grande quantidade. A dose necessária para matar 50% de um certo grupo de indivíduos (LD-50) é de 75mg/kg. Para um adulto de cerca de 80 Kg, seria necessário ao equivalente a algo como 150 xícaras de café. Felizmente, ainda podemos continuar tomando nosso cafezinho, com moderação...
internet.cafeína
Saiba mais!!!
> como degustar o café: a técnica
> como extrair a cafeína do chá
> como a cafeteira elétrica funciona
> CoffeScience: a ciência do café
> a adenosina e o sono
> humor: TooMuchCoffe Man



AFRODISÍACOS mitos e verdades sobre a química do sexo




Os homens sempre sonharam sobre a possibilidade de aumentar a sua capacidade sexual ou de estimular os desejos sexuais de seus parceiros, através da ingestão de certos alimentos ou, ainda, certos fármacos. 
"Afrodisíaco" é definido no Academic Press Dictionary of Science and Technology como "uma droga ou agente que estimula ou aumenta as respostas sexuais" e "que desperta desejo sexual". O site QMCWEB apresenta os afrodisíacos vistos pela ciência: o que é mito, o que é fato, quais são as substâncias que, comprovadamente, atendem ao menos uma das definições para este verbete.

Lei da Similaridade
Muitos dos compostos ditos afrodisíacos por cultutas milenares provinham da "lei da similaridade": as pessoas acreditavam que um objeto que lembrasse a forma da genitália pudesse trazer poderes sexuais. Daí vem o uso do Ginseng, do chifre de rinoceronte e as ostras (aqui em Florianópolis, os mariscos), entre outros.


A palavra Ginseng significa "raiz do homen", e foi usado como um rejuvenescedor e revigorante na China, China, Tibet, Coréia, Indochina, and Índia. Sua forma lembra uma figura humana. A raiz, de fato, é ligeiramente estimulante, tal como o café. Segundo o FDA, entretanto, não existe nenhum dado científico que relacione a droga com o "poder" ou "desejo" sexual.

A similaridade da forma do chifre do rinoceronte com o pênis é a razão de sua reputação mundial como um incrementador da libido. A adição do pó do chifre do rinoceronte à comida aumentaria o desejo e a performance sexual. Cientificamente, entretanto, sabe-se que o chifre contém compostos de cálcio e fósforo, somente. Não há nenhuma relação com o interesse sexual.

Na Ásia muitas partes do tigre são consideradas afrodisíacas. Uma panela de sopa de pênis de tigre, por exemplo, custa $350 em Taiwan - eles acreditam que é um dos mais poderosos afrodisíacos do mundo! Novamente, não há evidências científicas para a veracidade deste mito.

A Afrodite, a deusa do amor segundo a mitologia grega, nasceu do mar - daí a razão de muitos frutos do mar serem ditos afrodisíacos. As ostras e mariscos, entretanto, ainda lembram a forma da vagina feminina, caindo na "lei da similaridade". Novamente, não há nenhuma prova científica que sustente o credo popular.


Uma das primeiras substâncias utilizadas como afrodisíaco foi o álcool. Terence, no livro Eunuchus, disse: "Sine Ceres et Libero friget Venus", isto é, sem comida e vinho não há sexo. Em um estudo publicado na revista Nature, em 1994, ficou demonstrado que a ingestão de pequenas doses de álcool aumenta o nível de testosterona (o hormônio masculino) na mulher - isto, sem dúvida, aumenta o desejo sexual feminino. Além disso, o álcool pode reduzir a ansiedade e libertar as inibições morais e culturais, deixando o casal com menos restrições ao sexo. Isto, porém, é tudo o que a ciência diz sobre o álcool como afrodisíaco. Se a dose for alta, entretanto, o efeito é o oposto: o álcool causa impotência sexual.
Muitos pratos exóticos e de sabor estranho também têm, segundo a cultura popular, poderes afrodisíacos. Entre estes, Dizem que é afrodisíaco...figuram, principalmente, os frutos do mar, conforme visto no quadro ao lado. Mas há iguarias extremamente estranhas, tal como o sangue de cobra, pênis de certos animais (o filósofo grego Hipócrates receitava o pênis de animais não somente para a libido mas, também, para picadas de cobras), o feto de porcos e vacas, testículos de veado, urina de vários animais, incluindo o elefante. O chá de pinhas de pinus também, segundo a crença, tem estes poderes. A regra geral é que quanto mais caro e mais exótico for o alimento, mais pessoas acreditam em seu poder afrodisíaco. Há, entretanto, representantes desta área em espécies mais comuns, como o amendoim, o côco, o pinhão, a uva, entre outros. Não há nenhuma evidência de que qualquer uma destas iguarias (exóticas ou não) tenham efeitos sobre o apetite e performance sexual. Mesmo assim, milhares de tigres asiáticos são abatidos anualmente para que seus pênis sejam extraídos, e acabem virando "sopa de granfino broxa".
A cebola, por mais incrível que pareça, tem sido utilizada como afrodisíaco desde os tempos mais remotos.
Muitos textos clássicos Hindu, sobre a arte de fazer amor, mencionam a cebola como um alimento pré-coito. Na era dos faraós, os celibatos não podiam comer cebolas, por causa de seus efeitos potenciais. Na França, era servido cebolas aos recém-casados na manhã após a lua de mel, para que eles restaurassem a sua libido. A ciência não encontra argumentos para sustentar este credo popular. Todos sabemos, porém, dos efeitos prejudiciais que a cebola pode ter na relação amorosa - o mau hálito pode vir a inibir o interesse sexual...
CaverjectAlgumas drogas têm, comprovadamente, efeito sobre a impotência masculina. A primeira droga que foi reconhecida pelo FDA como possuidora desta propriedade foi o ácido 3-hidroxi-2-(3-hidroxi-1-octenil)-5-oxo-ciclopentaneheptanóico, popularmente conhecido como alprostadil, aprovado no dia 6 de julho de 1995 pelo FDA, e fabricado pela Upjohn Company, sob o nome de Caverject. O inconveniente era que esta droga deveria ser injetada, com uma seringa, no pênis, minutos antes viagrada relação sexual. A droga dilata o corpo cavernoso, permitindo uma maior entrada de sangue no pênis e a consequente ereção. Milhares de americanos correram às farmácias para adquirir o produto. Pouco tempo depois foi lançado o Viagra, também aprovado pelo FDA e produzido pela Pfizer, que além de possuir maior eficácia, era de ingestão oral - melhor do que o Caverject, que tinha que ser injetado. O QMCWEB já publicou um exemplar sobre o viagra.
Plínio, Celsus e Hipócrates receitavam o extrato de uma cantaridinpequena mosca, a "mosca espanhola" ou Cantharis vesicatoria, para diversos males, incluindo a impotência sexual. Em vários países esta mosca ainda é ingerida para este fim. A ciência sabe que esta mosca contém o anidrido dimethil-3,6-epoxiperhidroftálico, conhecido como cantaridina. Este composto possui uma intensa atividade biológica, sendo tóxico em alta dosagem. Não há relação, entretanto, com a libido ou impotência. Na indústria, este composto é empregado como pesticida - é preparado sinteticamente, seguindo do método descrito por W.G. Dauben no Journal of America Chemical Society. 102, 6893 (1980). Este composto é extremamente tóxico: a ingestão de apenas 1.6g de moscas espanholas pode resultar na morte em menos de 24 horas. O uso como afrodisíaco, provavelmente, deriva de um de seus efeitos tóxicos: ao ser eliminado pelo organismo, o cantaridin irrita a mucosa do trato urinário, resultando no priapismo, uma persistente e anormal ereção do pênis, geralmente acompanhada de dor.
Concluindo, a grande maioria dos compostos e misturas tidos como afrodisíacos são cientificamente infundados - ou, numa linguagem corrente, são B.O's. A ciência busca encontrar mais compostos afrodisíacos - afinal, este é um mercado extremamente promissor. A cultura popular, entretanto, não aguarda os avanços científicos. Na maioria das vezes, basta uma indicação de um livro tipo "Seleções Digest" e a população passa a acreditar solenemente nos poderes do composto. Como, na maioria das vezes, a causa da impotência masculina é psicológica, a crença de super-poderes nestes produtos pode ajudar a reverter o quadro, e causar a ereção. Neste caso, basta ter fé, a composição química do produto pouco importa. Entretanto, poucas drogas são verdadeiramente afrodisíacas. O FDA norte-americano possui um excelente artigo sobre o tema, que pode ser acessado no site http://www.fda.gov/fdac/features/196_love.html.
É preciso ter cuidado e um senso crítico em relação aos milagres oferecidos pelas indústrias. 

Descoberta da aids completa 30 anos

Descoberta da aids completa 30 anos

Publicado em 29.05.2011, às 20h25 no Jc on line

A aids, uma doença ainda sem cura, foi descoberta há trinta anos e já provocou 30 milhões de mortes, transformou o mundo, gerou um investimento financeiro exemplar, uma mobilização de larga escala e avanços médicos espetaculares.

Há 30 anos, no dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descubriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado.

Um mês depois, foi diagnosticado um câncer de pele em 26 homossexuais americanos e se começou a falar de "câncer gay".

No ano seguinte, a doença foi batizada com o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Sida, em inglês aids.

Em 1983 uma equipe francesa isolou o vírus transmitido pelo sangue, secreções vaginais, leite materno ou sêmen, que ataca o sistema imunológico e expõe o paciente a "infecções oportunistas" como a tuberculose ou a pneumonia.

Nestes 30 anos de aids e seus milhões de vítimas, também foi uma época de grandes êxitos contra o vírus. Em 1996, com o desenvolvimento dos anti-retrovirais, a doença mortal passou a ser uma enfermidade crônica.

O Fundo Mundial, criado em 2002, já distribuiu 22 bilhões de dólares em subsídios e um "programa de urgência" foi organizado nos Estados Unidos.

"A aids mudou o mundo; uma nova relação social foi criada entre os países do norte e do sul de maneira que nenhuma outra doença já tinha provocado", destacou Michel Sidibé, diretor da ONUAIDS.

À sua maneira, os doentes participam também na luta e se transformam em "pacientes experts", que relatam aos especialistas sua experiência, definem as necessidades e anotam os efeitos indesejáveis dos tratamentos, segundo Bruno Spira, presidente da associação Aides.

A aids tem matado menos, no entanto ela não desaparece. Pelo contrário, o número de pessoas infectadas tem aumentado nos últimos anos, exigindo mais pesquisas, mais tratamentos e mais dinheiro.

Por enquanto, apenas uma em cada três pessoas que necessitam de tratamento tem acesso às drogas. Ainda pior é que para cada duas pessoas que iniciam o tratamento, cinco outras pessoas são contaminadas.

Os esforços agora são direcionados para a prevenção com novos métodos: a circuncisão, que segundo pesquisas ainda não conclusivas podem diminuir as chances de contágio; um gel microbicida para as mulheres e o tratamento dos doentes que diminui em mais de 90% as chances de transmissão do vírus.

No entanto, mesmo com trinta anos de pesquisas, e muitos investimentos, ainda não há cura e a aids está longe de ser vencida.

Sem contar o fato que, segundo o Fundo Mundial, os financiamentos previstos para os próximos anos são claramente inferiores às necessidades.

Além disso, dois terços dos soropositivos no mundo desconhecem a própria doença e disseminam o vírus. Na França, por exemplo, uma pesquisa revelou que 18% dos clientes de bares e saunas gays estão contaminados e 20% destes desconhecem.

Socialmente, a aids ainda é uma doença pouco comum, e muitos preferem ignorá-la. "Ainda assim, como há 30 anos, é difícil reconhecer uma 'doença vergonhosa', que não quer ser discutida mostrada falada e examinada", diz Bruno Spire, também portador do HIV.

"A aids foi a maior epidemia do século XX e é a maior do século XXI", afirma por sua vez o professor Jean-François Delfraissy, da Agência de Pesquisa sobre a AIDS.
Fonte: AFP

ENEM 2011

DATAS

1 - Quando serão feitas as inscrições para o Enem 2011?

Das 10h do dia 23 de maio até 23h59 do dia 10 de junho, observado o horário oficial de Brasília-DF.

2 - Quando será a aplicação das provas do Enem 2011?

Nos dias 22 e 23 de outubro de 2011, com início às 13h, horário oficial de Brasília-DF, em todas as unidades da Federação.

INSCRIÇÕES

3 - Qual o valor da taxa de inscrição?

Para os inscritos pagantes a taxa é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais). Ela deverá ser paga por meio de GRU simples (boleto), gerado no ato de inscrição. O boleto pode ser reimpresso durante todo o período de inscrições, e deve ser pago até o dia 13/06. Caso contrário, a inscrição não será efetivada.

4 - Quem está isento do pagamento da taxa?

Todos aqueles que estiverem concluindo o ensino médio em 2011 em escola pública são automaticamente isentos. Nos demais casos, o participante pode pleitear isenção de taxa declarando-se pertencente a família de baixa renda. O pedido de isenção do pagamento da taxa somente poderá ser solicitado por meio do sistema de inscrição.

5 - Haverá atendimento diferenciado a participantes com necessidades especiais?

Sim, desde que o participante nessas condições informe suas necessidades especiais no ato na inscrição. Eles deverão dispor dos documentos comprobatórios, que poderão ser solicitados pelo Inep a qualquer momento.

6 - Estudantes de classes hospitalares poderão fazer o Enem 2011?

Sim. Para isso é fundamental que essa informação seja prestada no ato da inscrição. O participante nessa situação deverá dispor dos documentos comprobatórios, que poderão ser solicitados pelo Inep a qualquer momento.

7 - E os guardadores do sábado?

O sabatista terá sua condição respeitada. Para tanto, é indispensável que solicite, no ato de inscrição, esse atendimento específico. Ele deverá ingressar no local de prova no mesmo horário de todos os participantes – entre 12 e 13h, horário de Brasília – e irá aguardar em uma sala o início de sua prova.

8 - O participante deverá manter o número da senha gerada no ato de inscrição?

Sim, o número de inscrição e a senha deverão ser mantidos sob guarda do participante e são indispensáveis para o acompanhamento do processo de inscrição, para a obtenção dos resultados individuais via Internet e para a inscrição em programas de acesso ao ensino superior, programas de bolsa de estudos e de financiamento estudantil, entre outros programas do Ministério da Educação. A senha de acesso ao sistema é pessoal, intransferível e de inteira responsabilidade do participante.

9 - Em caso de perda, como o participante fará para recuperar a senha?

A recuperação da senha será feita no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao e será encaminhada por e-mail ou SMS, informados pelo próprio participante no momento da inscrição. O participante deverá informar o número de seu CPF e sua data de nascimento.

10 - Como se dará a confirmação da inscrição?

Para os participantes não isentos, a inscrição será considerada válida após a confirmação do pagamento – no valor correto, no prazo estabelecido e com o boleto gerado no sistema de inscrição e/ou acompanhamento. Para os participantes que declararem carência socioeconômica , a inscrição será considerada válida se confirmada a carência. O Comprovante da Inscrição do participante estará disponível no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao, sendo de responsabilidade exclusiva do participante acompanhar a situação de sua inscrição.

11 - O participante receberá cartão de confirmação?

Sim, pelos Correios, no endereço informado no ato da inscrição. O cartão de confirmação poderá também ser impresso na página de acompanhamento da inscrição do Exame. Esse documento contém o número de inscrição, data, hora e local onde serão realizadas as provas, a indicação dos atendimentos diferenciados ou específicos, da opção de língua estrangeira e da solicitação de certificação. Cabe ao participante acompanhar sua inscrição, por meio da página de acompanhamento.

APLICAÇÃO DA PROVA

12 - Como serão as provas do Enem 2011?

Serão quatro provas objetivas, contendo, cada uma, 45 questões de múltipla escolha, e uma redação. As provas objetivas e a redação avaliarão:
Área do Conhecimento Componentes Curriculares
Ciências Humanas e suas Tecnologias. História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Química, Física e Biologia.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação. Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Matemática e suas Tecnologias. Matemática.

13 - Quando será cada prova e qual sua duração?

No primeiro dia, sábado, de provas serão realizadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador.
No segundo dia, domingo, serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador.

14 - Onde serão aplicadas as provas?

As provas serão aplicadas em todas as unidades da Federação. Os locais de aplicação serão informados no Cartão de Confirmação da Inscrição e na página de acompanhamento da inscrição do Enem, no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova. O participante escolhe o município onde deseja realizar sua prova, no ato da inscrição.

15 - É obrigatória a apresentação de documento com foto no dia da prova?

Sim, o documento deve ter foto e não pode estar com a validade vencida.

16 - Que documentos de identificação com foto podem ser apresentados?

Cédula de identidade (RG) expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pela Polícia Federal; a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros; a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei tenham validade como documento de identidade; a Carteira de Trabalho e Previdência Social; o Certificado de Reservista; o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.
Não serão aceitos em hipótese alguma Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei nº 9.503/97, Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza privada, nem documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados, ou, ainda, cópia de documentos, mesmo que autenticadas.

17 - Mas e se a validade do documento estiver vencida e a foto não possibilitar identificação?

Nesses casos o participante poderá realizar as provas, desde que se submeta à identificação especial, que compreende a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

18 - E se o documento de identidade tiver sido roubado, extraviado, perdido ou furtado?

Nessas situações, o participante poderá fazer a prova desde que apresente o Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial e emitido há, no máximo, 90 (noventa) dias da data de realização das provas e seja feita a identificação especial, com a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

19 - Que tipo de caneta pode ser usada no dia da prova?

Apenas caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

20 - Qual será o procedimento quanto a aparelho celular ou qualquer outro eletrônico no dia da prova?

Ao entrar na sala o participante deverá desligar todo e qualquer aparelho eletrônico que traga consigo, incluindo celular. Nesse momento, será fornecido um porta–objetos com lacre, para que aparelhos e demais materiais proibidos sejam guardados. O porta-objetos deverá ficar embaixo da cadeira até o final das provas e só poderá ser aberto quando o participante deixar o local, sob pena de eliminação.

21 - Que outros objetos são proibidos?

O participante não poderá utilizar lápis, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações e óculos escuros. Caso esteja portando esses objetos, deverão ser armazenados no porta-objetos fornecido e mantidos sob a cadeira.

22 - Quando o participante poderá deixar o local do Exame?

Somente após duas horas do início das provas, sob pena de eliminação.

23 - Em que momento o participante poderá levar o Caderno de Questões?

Somente nos últimos 30 minutos antes do término das provas, sob pena de eliminação.

24 - Como preencher o Cartão-Resposta?

O participante deve ficar atento ao preencher seu cartão. Na capa do Caderno de Questões há informações sobre a cor do caderno e também uma frase em destaque. O participante deverá marcar no Cartão-Resposta a opção correspondente à cor da capa do seu Caderno de Questões. A frase em destaque deverá ser escrita nos Cartões-Resposta. Tanto a prova objetiva como a redação deverão ser transcritas nos respectivos Cartões-Resposta e Folha de Redação, que deverão ser entregues ao aplicador da sala ao término do Exame. Só será permitido o uso de caneta esferográfica preta de material transparente.
Somente serão corrigidas as redações transcritas na Folha de Redação e as questões marcadas com apenas uma resposta, sem emendas ou rasuras, no Cartão-Resposta.

CORREÇÃO DAS PROVAS

25 - Em que condição o participante não terá as provas corrigidas?

Em algumas situações:
a) quando deixar de indicar a cor do Caderno de Questões no Caderno de Respostas;
b) quando sair da sala sem o acompanhamento de um aplicador, ou ausentar-se em definitivo antes das duas horas de início do Exame;
c) quando não entregar ao aplicador o Cartão-Resposta e a Folha de Redação ao terminar as provas;
d) quando não entregar ao aplicador o Caderno de Questões, caso deixe a prova em prazo anterior aos últimos 30 minutos para o término;
e) quando ausentar-se da sala de prova portando o Cartão-Resposta e/ou a Folha de Redação;
f) quando não atender as orientações complementares da equipe de aplicação durante a realização do Exame;
g) quando recusar-se a transcrever a frase constante da capa do seu Caderno de Questões ou recusar-se a assinalar a cor da capa de seu Caderno de Questões no Cartão-Resposta durante o Exame.

26 - O que pode resultar na exclusão do participante?

Fornecer informações falsas no ato da inscrição pela internet, agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante ou pessoas envolvidas no processo de aplicação das provas; perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Exame; comunicar-se, durante as provas, com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; portar qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação durante a realização do Exame; utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame, sem prejuízo de demais penalidades previstas em lei, utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame.

27 - Os Cadernos de Questões serão considerados para efeito de correção das provas?

Não, os rascunhos e as marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não serão considerados para fins de correção.

28 - Nas questões objetivas, como é feita correção do Cartão-Resposta?

O processamento do Cartão-Resposta é realizado por leitura óptica, para identificar a marcação de respostas das questões objetivas. Por isso é imprescindível que o preenchimento do Cartão-Resposta tenha sido realizado com caneta esferográfica de tinta preta, de acordo com as instruções apresentadas, sob pena da impossibilidade de leitura óptica.

29 - Como é corrigida a redação?

A redação é corrigida por dois especialistas, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso ocorra uma diferença de 300 pontos ou mais entre as duas notas (numa escala de 0 a 1000), a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor. A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais corretores.

30 - Em que casos poderá haver nota zero na redação?

Nos seguintes casos:
a) quando o texto não atender a proposta solicitada ou possuir outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará “Fuga ao tema/não atendimento ao tipo textual”;
b) quando inexistir texto escrito na Folha de Redação, ela será considerada “Em Branco”;
c) quando o texto apresentar até 7 (sete) linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará “Texto insuficiente” – quando a redação contiver linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no Caderno de Questões, serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas;
d) caso o texto contenha impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, quando a redação será considerada “Anulada”.

31 - Há mecanismos diferenciados para a avaliação das provas escritas dos participantes surdos ou com deficiência auditiva?

Sim. Na correção das provas escritas desses participantes serão adotados mecanismos de avaliação coerentes com o aprendizado da língua portuguesa como segunda língua.

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

32 - Quando os gabaritos serão divulgados?

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep, no endereço eletrônico http://www.inep.gov.br/enem, até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas.

33 - Quando serão divulgados os resultados das provas individuais?

Os resultados individuais do Enem 2011 somente serão disponibilizados no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem, em data a ser divulgada. Para acessar o resultado, o participante deverá informar o número de inscrição e senha ou CPF e senha.

34 - Por quanto tempo a informação do resultado individual permanecerá disponível?

O Inep manterá o registro dos resultados individuais de todos os participantes da edição 2011 do Enem disponível para consulta eletrônica por 2 (dois) anos, contados a partir da divulgação dos resultados.

OBJETIVOS E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS

35 - Qual a finalidade do Enem?

A finalidade primordial do Enem é a avaliação do desempenho escolar e acadêmico ao fim do ensino médio. As informações obtidas a partir dos resultados do Enem são utilizadas para acompanhamento da qualidade do ensino médio no País, na implementação de políticas públicas, criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio, desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira e estabelecimento de critérios de acesso do participante a programas governamentais. O Enem serve também para a constituição de parâmetros para a auto-avaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e à sua inserção no mercado de trabalho.

36 - O Enem tem como objetivo o acesso à educação superior?

Essa não é a única, mas é uma das funções. O Enem tem sido usado com sucesso como mecanismo de acesso à educação superior, tanto em programas do Ministério da Educação – Sisu e Prouni –, quanto em processos de permanência – Fies. Também tem sido utilizado em processos de governos estaduais e da iniciativa privada.

37 - O Enem 2011 poderá ser usado para certificação no ensino médio?

Sim, a certificação é mais uma das possibilidades que o Exame oferece. Os participantes maiores de 18 anos que ainda não terminaram a escolarização básica podem participar do Enem e pleitear a certificação no ensino médio junto a uma das instituições que aderem ao processo – secretarias estaduais de educação, os institutos federais e os centros federais. A lista das instituições conveniadas está no edital.

38 - Como será realizada a certificação de conclusão do ensino médio por meio do Enem?

No ato da inscrição o participante deve indicar a instituição certificadora onde irá solicitar a certificação para fins de conclusão do ensino médio. As instituições que firmaram Acordo de Cooperação Técnica para esse fim estão listadas no Edital. A definição dos procedimentos para certificação é responsabilidade das instituições certificadoras

39 - A Instituição certificadora está relacionada ao local de residência do participante?

Não. A escolha da instituição certificadora pelo participante implica na concessão de autorização ao Inep para o envio de dados e notas obtidas para a Instituição Certificadora escolhida , entre as listadas no Anexo I do Edital.

40 - É o Inep que emite o certificado de conclusão do ensino médio?

Não. O Inep apenas encaminha os resultados para a Instituição escolhida pelo participante, para fins de certificação, de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em regulamentação específica das instituições.

41 - Para o acesso à educação superior, os participantes poderão utilizar os resultados do Enem 2010?

Sim. Os resultados do Enem 2010 poderão ser utilizados como mecanismo único, alternativo ou complementar de acesso à Educação Superior, bastando para tanto a adesão por parte das Instituições de Educação Superior (IES).

42 - O que acontece quando, no ato da inscrição, o participante faz a opção por se inscrever também em programa governamental e em processo seletivo de ingresso a educação superior?

Automaticamente, o participante dará o seu formal consentimento para a disponibilização das suas notas e informações, incluindo as do questionário socioeconômico. Dessa forma, o Inep poderá encaminhar os dados e resultados dos participante do Enem à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) e às Instituições de Educação Superior públicas ou privadas, de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em regulamentação específica de cada ente.

43 - O Inep fornece atestado e certidões?

Não. O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à classificação ou nota dos participantes.

O diamante não é o material natural mais duro

autor Carlos Martin - http://www.novaciencia.com/category/quimica/
 Uma das questões clássicas  e triviais estão com os dias contados, é que, é o
diamante é o material mais duro? O diamante não será mais uma resposta correta. A substância natural, apelidado Lonsdaleite, raramente formada quando meteoritos contendo grafite atingem a Terra. Também é composta de átomos de carbono, tais como diamantes, revelou-se 58 por cento mais  dura que a pedra preciosa, ou pelo menos, que afirmam na revista New Scientist.
Apesar dessa força e, por outro lado, o nitreto de boro mostrou ser um 18% mais duro que o diamante por os mesmos testes (embora neste caso se trata de um composto), e é mais versátil do que o diamante e Lonsdaleite, como é estável o oxigênio em temperaturas mais elevadas do que o diamante. E isso o torna ideal para o uso em ferramentas de perfuração que operam em altas temperaturas.

Opinião: O que a Bíblia Tem a Dizer Sobre Marcar Datas Proféticas?

Nosso Senhor foi bem enfático ao ensinar sobre Sua volta. Em pelo menos cinco passagens (sete, se forem incluídas passagens paralelas), Jesus advertiu os discípulos e crentes contra marcar datas. Mas, como já vimos, em toda a história da Igreja houve uma quantidade incrível de especulações relativas a datas.
Jesus enfatizou a profecia e o entendimento dela nos Seus ensinamentos. Ele não evitou nem descartou sua relevância; fez exatamente o oposto. Ele enfatizou a importância da profecia para entendermos Sua vida e Seu ministério. Mas também explicou que há alguns aspectos do futuro que não podem ser conhecidos com precisão. Sua volta é certa, mas o momento exato não. Jesus entendia a vontade humana de conhecer o futuro, mas não permitiu que Seus seguidores caíssem nas tentações dos videntes:
  • Mateus 24.36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32 é uma passagem paralela idêntica).
  • Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.
  • Mateus 24.44: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”.
  • Mateus 25.13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. (Marcos 13.33-37 é uma passagem paralela.)
  • Atos 1.7: “Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade”.
Essas passagens são proibições absolutas de marcar datas. Alguns estudiosos de profecia disseram que estes versículos ensinam que era impossível saber a data na igreja primitiva, mas que nos últimos dias algumas pessoas saberão. Outros estudiosos disseram que estes versículos ensinam que ninguém sabe o dia nem a hora, exceto aqueles que forem capazes de descobri-los usando algum esquema cronológico. Ambos estão absolutamente errados! A data da volta de Cristo é uma questão de revelação de Deus. Ele decidiu não revelar isso nem para Cristo durante Sua humanidade em Sua primeira vinda (Mateus 24.36). Se o Pai não o revelou ao Filho na Sua humanidade, por que alguém pode crer que o Pai lhe revelaria isso? Jesus deixa bem claro: “Não!”
O que mais a Bíblia ensina sobre profecias?
O ensinamento de Cristo é reforçado também em outras partes das Escrituras. Em 1 Tessalonicenses 5.1-2, Paulo reafirma as palavras de Jesus com relação à incerteza da hora da Sua volta: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite.”
Algumas pessoas acreditam que há passagens na Bíblia que ensinam que os crentes poderão saber a data da volta de Cristo. Examinaremos algumas dessas passagens para mostrar como aqueles que defendem a marcação de datas usaram os vários versículos de forma errada em suas tentativas de conseguir legitimidade para suas posições. A Bíblia não contém contradições internas. é errado pensar que as Escrituras dizem que “ninguém pode saber”, mas também afirmam que algumas pessoas conseguirão descobrir.
A primeira passagem ocasionalmente citada é Lucas 21.28: “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Algumas pessoas ensinaram que essa passagem implica uma permissão para marcar datas. Mas indicadores contextuais importantes são esquecidos em tal argumento. Estes indicadores incluem o fato de que a passagem se refere aos crentes judeus durante a futura tribulação de sete anos, que, logo antes da segunda vinda de Cristo, devem vigiar, não marcar datas, enquanto passam pelo período final de severa perseguição. Isso não está relacionado a marcar datas durante a atual era da Igreja, já que está relacionado a eventos durante a tribulação de sete anos. Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja (não na tribulação). A era da Igreja termina com o arrebatamento, que é um evento sem sinais. Então não há maneira de ligar, especificamente, eventos da nossa época com os da tribulação para marcar uma data. Devemos vigiar e esperar a volta do nosso Senhor no arrebatamento justamente porque não podemos marcar datas.

Alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo



Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espalhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psicoativa mais popular do planeta. Obtido por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raizes e frutas, o etanol (ou álcool etílico) é consumido exclusivamente por via oral. O Brasil detém o primeiro lugar do mundo no consumo de destilados de cachaça e é o quinto maior produtor de cerveja.
O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.
O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas (com UFRRJ).

Notícias Cristãs com informações do Bonde

Deus é muito maior

Teorias sobre novas dimensões fortalecem a ideia de um Criador e sustentador do universo.
Por Trevor Persaud 

 


A compreensão humana acerca do cosmos começou quando o primeiro homem, Adão, olhou para o céu e reparou que, além do sol e da lua, o firmamento tinha uma infinidade de corpos celestes. Milênios mais tarde, instrumentos óticos rudimentares começaram a ser apontados para o céu, mostrando muito mais do que era possível avistar a olho nu. Primeiro, ampliamos nossa compreensão do universo a partir de um planeta com um céu intrigante acima, para um sistema de corpos celestes ao redor do sol; depois, uma galáxia de estrelas. Agora, sabemos que nossa galáxia, de bilhões de estrelas, é uma diminuta parte do universo que inclui imensas superestruturas que contém milhares de outras galáxias – a “Grande Parede”, como os astrônomos as chamam, estruturas a uma distância inimaginável da Terra, calculada em milhões de anos-luz.
Imaginar tamanha grandeza faz com que a mente mais brilhante torne-se como a de Jó: perplexa. Afligido, com o consentimento divino, pelas mais terríveis situações que podem acometer um ser humano, Jó tentou entender os desígnios divinos e foi duramente questionado pelo Senhor, que o desafiou a compreender o funcionamento das estrelas – uma dimensão, evidentemente, muito além do entendimento. Cientistas e filósofos reconhecem que nossa ideia de universo ainda é pequena para a mente infinita de Deus. “A criação é mais vasta do que pudemos compreender até agora”, diz Gerald Cleaver, professor de física da Universidade Baylor, nos Estados Unidos. “Nós, como seres humanos, passamos por fases, compreendendo que a realidade é bem maior do que antes.”
Cleaver e diversos colegas igualmente brilhantes acreditam que a humanidade precisará ampliar sua visão do universo ainda mais: “A vastidão da realidade nos faz apreciar a vastidão do Criador”, diz Robin Collins, professor de filosofia do Messiah College, na Pensilvânia (EUA). “Entro em contato com isso apenas pensando sobre o próprio universo. É um ícone para mim”. Cleaver e Collins dizem que podemos estar mais próximos do que nunca de uma questão básica entre Deus e Jó, expressa na pergunta do Criador a seu servo sofredor: “Você conhece as leis dos céus?” (Jó 38:33). Eles trabalham com uma vertente teórica da física chamada teoria das cordas, especificamente Teoria M – a mesma base de pensamento que deu ao astrofísico britânico Stephen Hawking, um dos maiores gênios da atualidade, a ousadia para declarar, em seu último livro The great design (“O grande projeto”), escrito com Leonard Mlodinow, que a filosofia e Deus são desnecessários.
“Para mim, a Teoria M apresenta um Deus cristão com uma habilidade criativa muito maior do que aquela que jamais pudemos imaginar”, conclui Cleaver. Isso porque a teoria das cordas é tão simples como uma explicação lírica e musical. Cada partícula do universo era como uma pequena e unidimensional corda de violino. As diferentes partículas existiam por causa das diversas maneiras pelas quais uma corda poderia vibrar. Físicos dizem que, assim como vibrações diferentes são produzidas nas cordas de um violino, as vibrações destas cordas podem produzir elétrons e assim por diante. É dessa forma, diz a teoria, que o universo funcionava.
 
ACIMA DOS CÉUS
Naqueles dias, nos anos 1990, os debates sobre as propriedades exatas das cordas criaram cinco teorias competitivas acerca do tema. Edward Witten, da Universidade Princeton, descobriu uma forma de moldá-las juntas, mas o resultado não era mais uma teoria das cordas. Uma nova tese então surgiu, a chamada Teoria M, que ainda permanece um rascunho tanto, que nem mesmo os teóricos chegaram a alguma conclusão sobre o que poderia ser a letra M. Pode significar, por exemplo, “membrana”. Nos antigos tempos de teoria das cordas, muitos estudiosos chegaram a acreditar que o espaço teria dez dimensões: as três direções que podemos ver; uma quarta, o tempo; e seis dimensões espaciais, diminutas, ao nível das partículas – e só podem ser percebidas por essas “cordas”. Pois a Teoria M inclui na lista uma décima primeira dimensão, na qual muitas outras coisas parecem acontecer. Além das cordas unidimensionais, a décima primeira dimensão revelou objetos multidimensionais, em membranas duplicadas (são chamadas de p-branas, na versão resumida).
Imperceptíveis para nós em nossa capacidade tridimensional, p-branas podem ser tão pequenas quanto cordas ou tão grandes quanto o universo. Na realidade, alguns sugeriram que nosso universo é uma grande p-brana dentro de uma realidade muito maior. A metáfora do violino não parece encapsular tudo isso. Mas, se os experimentos se provarem verdadeiros, a Teoria M pode resolver diversos problemas técnicos que têm mantido cientistas encafifados na tentativa de criar uma unificada “Teoria do Tudo”. No momento, a Teoria M é a melhor oportunidade que os estudiosos têm de chegar a um desenho completo do universo (ver abaixo). Alguns teóricos da Teoria M, Cleaver inclusive, pensam que esse conhecimento pode levar além: o universo inteiro – planetas, estrelas, galáxias, a Grande Parede e tudo o mais – seria apenas uma “bolha” no oceano da existência, coberta com muitas outras coisas.
A vastidão e a multiplicidade do universo torna possível, na Teoria M, uma diversidade de possibilidades e realidades – talvez, mais de 10 mil possibilidades. Não podemos nem alcançá-las e apenas algumas destas realidades seriam capazes de hospedar a vida humana. Isso, sem falar que muitos estudiosos creem firmemente que o universo está sendo continuamente criado – e poderá ser destruído quando essas p-branas colidirem umas com as outras.
De acordo com Hawking, tanta vastidão e diversidade elimina a necessidade de Deus. “A Teoria M diz que muitos universos foram criados do nada”, ele escreve em seu último livro. “Sua criação não precisou de intervenções sobrenaturais ou de um deus. Ao invés disso, essa multiplicidade de universos é gerada naturalmente de leis da física”. Mas o filósofo Robin Collins diz que Hawking não pode escapar de Deus tão facilmente: se o universo surgiu das leis da física, quem estabeleceu tais leis? E por que essa multiplicidade do universo funciona da maneira como funciona? Tentar aplicar a ciência para a questão de Deus, diz Collins, “é onde os cientistas estão tropeçando em sua área de competência”.
“Um dos problemas com estes argumentos é o fato de que colocam Deus em uma caixa pequena demais”, diz Cleaver. “São teorias que retratam a Deus como alguém que apenas preenche as lacunas que a ciência não consegue explicar. Como teístas, precisamos perceber o Criador como a fonte primária; assim, as leis fundamentais da física tornam-se secundárias”. Para o professor, a Teoria M, com sua variedade, momentos ininterruptos e talvez infinitos de novas criações, faz total sentido quando relacionado ao trabalho de um Deus que cria eternamente. “Se Deus é verdadeiramente eterno, infinito e coerente”, Cleaver escreveu em um trabalho de 2006, “devemos esperar que crie eternamente e infinitamente, ou então acreditar que não crie nada de uma vez por todas”. Seria um cientista tropeçando em questões filosóficas? Talvez. Mas Collins expressou pensamentos similares. “Paulo diz no primeiro capítulo da Epístola aos Romanos que a natureza e a criação manifestam os atributos eternos de Deus, seu poder eterno e infinito. Um ser infinitamente criativo pode elaborar mais de um universo; na realidade, muitos deles, e talvez até outros tipos de realidade”.
 
O LEÃO, O KLINGON E O CARPINTEIRO
Mais uma vez, escritores especulativos de ficção estão à frente dos cientistas. C.S.Lewis incluiu, através de As crônicas de Nárnia, um exemplo clássico de universo amplo na literatura ocidental. Os protagonistas de Os anéirs mágicos (ABU Editora) apresentaram a questão de maneira idílica, através de uma calma floresta através da qual poderiam entrar não apenas na Terra e em Nárnia, mas em inúmeros universos além. No decorrer da história, os heróis enxergam um velho universo destruído e uma nova realidade criada, e encontram o único Senhor de todos eles. Sintomática é a afirmação do poderoso leão Aslam aos jovens Edmundo e Lucia, no fim do livro A viagem do peregrino da alvorada (1952): “Vocês precisam se aproximar do seu mundo agora. E lá, eu tenho outro nome. Vocês precisam aprender a me conhecer por este nome”.
Se Deus criou múltiplos universos, Collins e Cleaver afirmam, provavelmente povoou mais do que apenas um. “Sempre tive problemas em perceber o Deus infinito em quem cremos como o Criador de apenas um foco de vida”, admite Cleaver, “Ao longo de todo o passado e futuro da humanidade, teremos apenas alguns bilhões de humanos interagindo com Deus neste mundo. É um número limitado, que não faz sentido teológico consistente para mim”. Collins fica intrigado com a possibilidade de um Messias com duas, três, ou até um milhão de faces. Desde o Concílio de Calcedônia, em 451, a teologia cristã ortodoxa desenhou uma distinção entre a natureza divina e a natureza humana na pessoa de Jesus Cristo. Não haveria razão, segundo crê Collins, para que a natureza divina de Cristo não pudesse se unir a outras formas de encarnação. “Quem vai redimir os klingons? E sabemos que eles precisam muito de redenção, como descobrimos nos vários episódios da série Star Trek”, diz Robin Collins, fazendo menção ao famoso filme de ficção científica. “Deus, o Filho, sendo infinito como é, poderia tomar a natureza de um klingon – uma natureza humana, como uma versão Klingon de Jesus. Então, a fórmula tradicional, na qual está padronizada a ortodoxia, é bastante compatível com a ideia de um universo plural.”
Se um dia se desvendará ou não a realidade acerca desses universos paralelos, ainda é cedo para saber. Fato é que a ideia de vida em outras dimensões vai colocar diante da Igreja questões teológicas e filosóficas difíceis de serem respondidas. E, segundo observa o próprio Cleaver, neste sentido os católicos estão à frente dos protestantes. Em 2009, o Vaticano convocou astrônomos, biólogos, físicos e outros especialistas para discutir a astrobiologia – o estudo da origem da vida e de sua presença no cosmo. Para um sistema religioso que, no Renascimento, perseguiu Galileu Galilei quando o sábio apregoou que a Terra não era o centro do universo, foi um monumental avanço. “As questões da origem da vida e de se vida existe em outras partes do universo são muito adequadas e merecem consideração séria”, disse na época o padre jesuíta José Gabriel Funes, astrônomo e diretor do Observatório do Vaticano. “As igrejas protestantes deviam estar fazendo o mesmo”, observa Cleaver.
Físicos como ele dedicam tempo na dimensão do que é possível e potencial. Experimentos têm sido feitos em lugares como o Grande Colisor de Partículas europeu para determinar a possível veracidade da Teoria M. Por enquanto, um grande número de cientistas duvida que ela seja algo além de uma coleção de fascinantes e ficcionais equações – e, mesmo que esteja correta, ela não garante a existência de um universo plural. Mas os estudiosos como Colllins e Cleaver lembram que, segundo as Escrituras, Deus pode facilmente sustentar 10 mil universos na palma de sua mão. “A beleza de uma teoria é extremamente importante e sugere que seja um retrato da realidade”, diz Cleaver. E isso não é apenas a fala dele, que é um cristão. É também a argumentação de Cleaver, o físico: “A filosofia da beleza da matemática nos ajudam a escolher qual a teoria que pensamos ser mais correta. Quanto mais unificadora é uma teoria, mais bonita se torna a matemática e maior a possibilidade de ser verdadeira. Este é um conceito universal entre os cientistas”. 
Collins argumenta que o universo foi estruturado “para a beleza e a elegância”. Ele relembra Paul Dirac, um famoso físico ateu que, em 1963, disse que é mais importante ter beleza em uma equação do que fazer com que ela caiba em um experimento: “Se é possível enxergar a beleza de um ponto de vista da equação, e se alguém tem um insight destes, tal pessoa está certamente em uma linha de progresso”. “Para mim, isto é mostrar a beleza e a ordem da natureza criativa de Deus”, sintetiza Gerald Cleaver. “É o que permite que tenhamos expectativa na ciência para revelar verdades físicas a nós – como a de que o universo, ou o multiuniverso, não é apenas uma existência do acaso”.
 
Como um grande violino
Apresentada em 1995 pelo físico americano Edward Witten, a Teoria M é um daqueles enunciados quase incompreensíveis para um leigo. Ela é um desdobramento da teoria das cordas, segundo a qual tudo o que existe, seja massa ou energia, seria formado por espécies de membranas que interagem e se complementam o tempo todo. Algo como as cordas de um gigantesco violino que, dependendo da combinação de notas, geraria infinitas possibilidades sonoras. Basicamente, a Teoria M defende que existem várias outras dimensões além das três conhecidas (altura, largura e comprimento), transcendendo o tempo e a matéria.
 
Tradução de Karen Bomilcar      

A QUIMICA FORENSE

Química forense é a aplicação dos conhecimentos da química e toxicologia no campo legal ou judicial. Diversas técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas são utilizadas para ajudar a compreender a face sofisticada e complexa dos crimes, seja assassinatos, roubos e envenenamentos, seja adulterações de produtos e processos que estejam fora da lei. Trata-se de um ramo singular das ciências químicas uma vez que sua prática e investigação científica devem conectar duas áreas distintas, a científica (química e biologia) e a humanística (sociologia, psicologia, direito)
A investigação química de crimes é bastante antiga, sendo relatado que Democritus foi provavelmente o primeiro químico a relatar suas descobertas a um médico (Hippocrates). Na Roma antiga já existiam legislações que proibiam o uso de tóxicos em 82 A.C. A forma mais usual de cometer assassinatos ou suícidios era através do uso de substâncias tóxicas, como o arsênico ou através de venenos como os de escorpiões. Isso se deve ao fato de que qualquer substância ser perigosa, dependendo apenas da dose administrada.
O primeiro julgamento legal a utilizar evidências químicas como provas ocorreu apenas em 1752, o caso Blandy.
O estudo de ciência forense teve início quando o Professor Henry Holmes Croft testemunhou quanto ao homicídio cometido pelo Dr. William Henry King. O Professor Croft testemunhou que tinha encontrado onze grãos de arsênico no estômago da Sra. Sarah King. Como conseqüência, o Dr. King foi condenado pelo assassinato de sua esposa. A meta principal da ciência forense é prover apoio científico para as investigações de danos, mortes e crimes inesplicados. A ciência da química forense lida com substâncias como tinturas, vidro, solos, metais, plásticos, explosivos e produtos derivados do petróleo.
Um princípio básico da química forense é o fato irrefutável de que todo e qualquer tipo de contato deixa um rastro. Se uma colisão seguida de fuga ocorresse, haveria transferência de pintura; se um assaltante quebrasse uma janela de vidro, seriam achados pedaços do vidro em suas roupas; o disparo de uma arma deixaria resíduos de pólvora nas mãos do usuário.

Os químicos forenses primeiramente encontram as pistas. Essas pistas são então analisadas e seu significado é determinado. Em um caso de um acidente envolvendo atropelamento e fuga, traços de pintura automobilística nas calças da vítima foram detectados como sendo de uma pintura metálica prateada. Dos pedaços de vidro encontrados na vítima foi determinado que a janela traseira do carro tinha sido estilhaçada no impacto. Também foi observado que havia uma impressão parcial de um logotipo da Datsun nas calças da vítima. Com estas evidências, o veículo foi localizado rapidamente.

A mais recente contribuição da química para o trabalho forense veio com as técnicas de perfilamento de DNA. Este método tem a capacidade de identificar uma pessoa através do código genético com qualquer pedaço de tecido, com certeza virtual.

Uma única investigação em um laboratório forense pode envolver muitos tipos de cientistas. Há químicos, toxicólogos, biólogos, biólogos moleculares, botânicos e geólogos, só para mencionar alguns. Estes detetives "cientistas " montam um quebra-cabeça muito difícil para formar um quadro do crime.

A ciência forense no mundo continua crescendo e se expandindo. Hoje há nove ciências forenses principais. Assim, quando você ler uma manchete onde um grande caso foi resolvido e foram achadas muitas respostas, tente pensar em toda a ciência e cientistas, inclusive químicos que ajudaram a resolver o caso.
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Produtos Naturais em alta

Produtos Naturais em alta

 
 
A pesquisa com produtos naturais está rendendo frutos e dinheiro mundo afora. Reportagens publicadas no número de março da revista Chemistry World mostram que pesquisadores que trabalham nesta área não estão para brincadeira. Um grupo de pesquisa do Centro Médico de Cedars-Sinai, de Los Angeles (EUA), criaram uma nova substância tendo por base a curcumina, comumente encotrada em Curcuma longa. O híbrido de curcumina, chamado de CNB-001 atua no reparo de danos oriundos de ataques cardíacos, protegendo e regenerando células do cérebro.
Outra notícia no mesmo número da mesma revista conta que a empresa Novartis desenvolveu produto para o tratamento de esclerose múltipla que teve uma avaliação positiva por parte de órgãos reguladores da Suíça e da Austrália. O medicamento, denominado Gilenya (fingolimod), foi aprovado para comercialização no mercado norte-americano em setembro de 2010, estando atualmente em 2º lugar nas vendas de medicamentos para esclerose múltipla, atrás da cladribina (Merck). O medicamento da Novartis é o primeiro de uma nova classe denominada de moduladores do receptor da esfingosina-1-fosfato, que presumivelmente é responsável pela prevenção de danos no sistema nervoso central diminuindo o movimento de glóbulos brancos em regiões chave do corpo humano. O medicamento da Novartis teve por base uma substância isolada do fungo Isaria sinclairii.
 
Por fim, outra notícia da mesma revista conta que diferentes empresas estão comercializando kits de toxinas para serem utilizadas como ferramentas bioquímicas. A empresa suíça Bachem vende placas contendo toxinas da aranha australiana Atrax robustus, da formiga do fogo Solenopsis invicta e também de serpentes. O kit contém 24 toxinas: 6 de serpentes, 3 de aranhas, 3 de escorpiões, 2 de moluscos do gênero Conus, 2 de sapos, 2 de anêmonas-do-mar, 2 de octocorais, uma de água-viva, uma de formiga, e duas de vespas. A empresa Bachem trabalha em parceria com outra empresa, a Artheris, que tem um portfólio de 600 secreções de insetos. Toxinas podem não somente ser úteis para estudar inúmeros processos bioquímicos e fisiológicos, como também poder servir de modelo para o desenvolvimento de fármacos. Exemplos são o veneno da jararaca, que serviu para o desenvolvimento do captopril (tratamento de pressão alta), e toxinas de moluscos do gênero Conus, que resultaram na descoberta do prialt (ziconotídeo), um analgésico extremamente potente que não causa dependência como os derivados de ópio. Pelo fato destas toxinas exercerem atividades biológicas extremamente potentes, seletivas e específicas, além de serem isoladas em quantidades muito pequenas, certamente um kit destes deve custar uma pequena fortuna
Posted on 15/05/2011- http://quiprona.wordpress.com