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domingo, 28 de agosto de 2011

Ensinando colesterol, (des)informação e defesa do consumidor!


Explicar química de macromoléculas pode ser um problema para os professores de Biologia. O assunto desperta pouco interesse na maioria dos alunos e, pensando nisso, compartilho duas experiências que uso para tentar fazer o estudo de pelo menos uma molécula mais interessante: o colesterol.
1. “Colesterol faz bem ou faz mal?”
A preocupação com a saúde fez com que as discussões sobre obesidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento ficassem tão importantes quanto campanhas para combater a subnutrição de países pobres. Assim, é comum a mídia trazer informações sobre os males relacionados ao colesterol, de modo que todos já ouvimos ou lemos alguma coisa sobre o assunto.
Aproveitando esse fato procuro iniciar o tema com uma pergunta simples: “Colesterol faz bem ou faz mal?”.
Praticamente todos respondem “Faz mal!”, dando a entender que a pergunta tem uma resposta óbvia. Por isso, quando eu respondo “quem falou?” ou “depende!”, a surpresa gerada serve de gancho para explicar a parte química do tema.



Estrutura do colesterol.
O colesterol tem fórmula molecular C27H45OH e faz parte dos esteróides, uma classe de lipídios que contém um arranjo específico de quatro anéis de átomos de carbono.
A figura ao lado foi retirada do site Cholesterol-and-health.com e é extremamente didática para explicar a estrutura da molécula:
  • A cor vermelha destaca o grupo polar hidroxila ( – OH), que caracteriza a molécula de colesterol como um álcool (de acordo com as funções orgânicas) e que fornece alguma solubilidade em água;
  • A cor verde mostra o arranjo de anéis de carbono específico conhecido como a “assinatura dos esteróides”;
  • A cor azul corresponde à cauda de hidrocarbonetos (moléculas formadas apenas por átomos de carbono e hidrogênio), fortemente apolar, ou seja, capaz de se dissolver em substâncias oleosas ou gordurosas, mas não em água.
Pensando na importância biológica do colesterol, vale lembrar que essa molécula tem papel fundamental na fluidez das membranas celulares animais e é precursora dos demais esteróides. Dentre as moléculas derivadas estão, o estradiol (hormônio sexual feminino), a testosterona (hormônio sexual masculino), e a vitamina D, todos de vital importância.
Conclusão: por mais que tenhamos nos acostumado a enxergar o colesterol como um dos grandes vilões nutricionais ele é essencial à vida, portanto associar automaticamente a molécula a problemas de saúde é um erro.
2. Como a publicidade pode se aproveitar da sua falta de informação?
Outra discussão sobre o colesterol diz respeito à propaganda. Ainda na faculdade reparei que no rótulo de uma lata de óleo que trazia em destaque a informação: “Sem colesterol, mais saudável!”.
Como sabemos que o colesterol não pode ser extraído de produtos de origem vegetal, qual é a ideia por trás disso? Simples: como poucas pessoas sabem que todo óleo vegetal é livre de colesterol, consumidores com menos instrução podem ser induzidos a comprar a marca “A” ou “B”.
Tempos depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou o Manual de Orientação aos Consumidores (disponível no final desse texto). O documento esclarece que essa prática é proibida, como vemos no trecho abaixo:


Determinação da ANVISA sobre óleos vegetais.


Pensando em como os fabricantes de óleos podem “driblar” as normas da ANVISA, fui ao supermercado para verificar como isso acontecia. Todos os produtos traziam a informação “óleo sem colesterol, como todo óleo vegetal”, mas a disposição da informação era variável.
Dos 19 óleos vegetais à venda no mercado que visitei no começo de Julho deste ano, oito (42%) traziam o escrito “Sem colesterol*”, sendo que o símbolo * remetia a algum canto escondido do rótulo que continha o restante da frase (“como todo óleo vegetal”). Pensando criticamente, essas marcas estão ou não buscando vantagem sobre as demais, tentando parecer mais saudáveis?
A lição mais importante a ser discutida com os alunos é: conhecimento não é importante somente para passar de ano, ter boas notas e entrar em uma boa faculdade. É, antes de qualquer coisa, a principal proteção que as pessoas podem ter contra iniciativas como essa, que procuram tirar vantagem de consumidores desavisados.
Fontes e referências:
CAMPBELL, Neil et al. Biologia (8ª ed.), Porto Alegre: Artmed 2010. ISBN: 9788536322698
ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula (4ª ed.), Porto Alegre: Artmed 2004. ISBN: 8536302720

sábado, 6 de agosto de 2011

 

 

 

 

 

Vai uma limonada?




Limonada? Suco de laranja? Grapefruit? Diz a sabedoria popular que um copo de suco de Lima da Pérsia todos os dias é excelente para a saúde da pele. Quem nunca experimentou bolo de mexirica (ou mimosa, como é chamada em Curitiba) não imagina o aroma indescritível que torna difícil o bolo durar mais do que 2 dias. Estas frutas, todas do gênero Citrus, estão entre as mais importantes do mundo. Além de serem muito consumidas, as frutas cítricas têm uma história de mais de 4.000 anos de cultivo. Mas até pouco tempo atrás não se conhecia a origem genética destas frutas, até que pesquisadores chineses resolveram investigar este mistério.
O grupo coordenado pelo Dr. Zhiqin Zhou, da Southwest University, analisou padrões de  extensão de polimorfismo de fragmentos amplificados (analyzed amplified fragment length polymorphism, AFLP) juntamente com a análise da sequência do DNA de cloroplastos (organelas de células vegetais responsáveis pela fotossíntese) e espaçadores transcritos do interior de núcleos (celulares). A utilização das diferentes técnicas permitiu identificar a origem genética exata das plantas cultivadas do gênero Citrus.
Os resultados mostraram que a laranja bergamota (Citrus bergamia Risso) e o limão se originaram a partir da cidra (fruta da cidreira) e da laranja azeda, enquanto que a toranja (também conhecida por grapefruit (Citrus x paradisi) mostrou ser uma mistura (um híbrido) originado a partir do cruzamento entre pomelo (Citrus máxima) e laranja doce. Já a laranja doce e a laranja azeda são híbridos de laranja mandarim (Citrus reticulata) e pomelo, e o limão bravo fruto do limão e da laranja mandarim. Por fim, que a laranja bergamota resulta de uma mistura da laranja azeda (fêmea) com limão (pai).
Segundo os autores, os dados genéticos mostraram ser bastante convincentes para propor as relações de parentesco entre estas plantas, muito importantes para se conhecer a genética e se utilizar o germoplasma das plantas do gênero Citrus.

Químicos repelem mosquitos



Se você é um químico, saiba que você possui esta característica ímpar. Pelo menos é o que dá a entender reportagem publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo.
Químicos que confundem mosquito são aposta para nova geração de repelentes – Segundo pesquisa, elementos atrapalham a identificação, por parte dos insetos, do CO2 emitido por humanos.
Pesquisadores americanos desenvolveram produtos químicos que atrapalham a habilidade dos mosquitos de cheirar os humanos e que podem servir para criar repelentes mais eficientes. Os estudos foram publicados no periódico especializado Nature.
Um especialista britânico comentou que as descobertas podem significar um “grande passo adiante”, caso os químicos sejam seguros à saúde humana e baratos.
Mosquitos fêmeas usam o gás carbônico exalado pelos humanos para escolher suas próximas vítimas. Os insetos são capazes de detectar mudanças rápidas na concentração do gás e identificar suas origens.
Essa informação já havia servido para a criação de armadilhas para os mosquitos, usando gelo seco ou cilindros de gás que emitem CO2. No entanto, por serem caras, raramente são usadas em países em desenvolvimento. Os pesquisadores vinham procurando alternativas químicas que pudessem atrapalhar ou confundir o senso de percepção dos mosquitos com relação ao CO2.
Doenças
Agora, cientistas da Universidade da Califórnia em Riverside testaram químicos com cheiros em três espécies de mosquitos: Anopheles gambiae, que transmite a malária; Culex quinquefasciatus, que causa elefantíase e o vírus do oeste do Nilo (o qual desencadeia problemas cerebrais); e o Aedes aegypti, que dissemina a dengue e a febre amarela. Juntos, esses insetos infectam em média 500 milhões de pessoas por ano no mundo, causando milhões de mortes.
Os pesquisadores identificaram três grupos químicos que atrapalham os mosquitos na hora de identificar o gás carbônico. Um dos químicos imita o CO2 e pode ser usado como isca para armadilhas; o segundo impede que o mosquito identifique o CO2; e o terceiro grupo “engana” o mosquito, fazendo com que seu cérebro pense que está cercado por grandes quantidades do gás – assim, o inseto não sabe qual direção seguir. O professor Anandasankar Ray, da Universidade da Califórnia, disse que “os químicos oferecem uma poderosa vantagem como ferramentas potenciais para reduzir o contato dos mosquitos com os humanos e podem levar ao desenvolvimento de novas gerações de repelentes”.
“A identificação dessas moléculas de odor – que podem funcionar até mesmo em baixas concentrações e são, portanto, econômicas – pode ser muito eficiente em comprometer a habilidade dos mosquitos em identificar humanos, ajudando, assim, a controlar a disseminação de doenças transmitidas (pelos insetos).”
Outros atrativos
O CO2 não é a única forma pela qual mosquitos encontram suas vítimas – o cheiro do suor e da pele dos humanos também pode ser usado para esse propósito.
O médico James Logan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, explica que “ainda que o estudo (californiano) seja animador, os autores ainda têm de mostrar que os químicos são capazes de evitar que os seres humanos sejam mordidos (pelos mosquitos)”.
“Ao mesmo tempo em que o CO2 é um importante atrativo aos mosquitos, sabemos que os insetos respondem de maneira distinta a uma armadilha de gás carbônico e a um ser humano de verdade, que libera uma complexa mistura de químicos atraentes, calor, dicas visuais e umidade. A questão é: será que odores (como os descobertos) podem de fato proteger as pessoas?”
Os pesquisadores dizem que o próximo passo será desenvolver químicos que não causem riscos à saúde humana. O médico Nikolai Windbichler, do Imperial College, em Londres, diz que ainda há trabalho a fazer para garantir que os químicos sejam seguros e possíveis de serem produzidos a um custo reduzido.
“Esses componentes têm propriedades novas e desejáveis, porque podem confundir os mosquitos mesmo quando a substância não está mais presente ou quando o mosquito já deixou a área onde ela foi aplicada”, conta o médico. “Isso pode ser um grande passo adiante e pode proteger grandes grupos populacionais em áreas vastas, algo que não é viável atualmente com os repelentes existentes.”
Mark Stopfer, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, disse que o estudo californiano é “promissor”.
Visivelmente a confusão foi na tradução de “a chemical” por “o químico” ou “um químico” e “the chemicals” por “os químicos”. Alguns trechos da reportagem ficaram realmente engraçados, como
Os pesquisadores dizem que o próximo passo será desenvolver químicos que não causem riscos à saúde humana. O médico Nikolai Windbichler, do Imperial College, em Londres, diz que ainda há trabalho a fazer para garantir que os químicos sejam seguros e possíveis de serem produzidos a um custo reduzido.
Além de terem confundido “substância” com “elemento”. Nada disso teria acontecido com a ajuda de alguém com familiaridade do jargão químico – algo que os químicos presumivelmente conhecem bem.

Nova tabela periódica


 
Notícia do jornal Folha de São Paulo
Reconhecidos como números 114 e 116, eles não foram batizados e por isso não têm nome ainda. Provisoriamente, estão sendo chamados de “ununquadium” e “ununhexium”. A inclusão foi reconhecida por um comitê internacional de químicos e físicos que pertencem ao Iupac (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e ao Iupap (União Internacional de Física Pura e Aplicada).
No total, são 114 os elementos químicos conhecidos. Os de número 113, 115 e 118 não foram aceitos oficialmente pelas evidências e testes não se mostrarem conclusivos.
Os dois novos integrantes são os metais mais pesados da tabela e tiveram que passar por experimentos antes de serem reconhecidos. Os pesquisadores criaram os elementos a partir de uma colisão de dois átomos produzida em um acelerador e “existiram” por menos de um segundo antes de se separarem.

A química dos airbags. Você sabia?

Olá a todos que curtem nosso blog!
Esse post é principalmente pra você que de vez em quando solta a frase (ou pelo menos pensa nela) : Para quê que a química serve?
Bom, eu poderia ficar dias utilizando argumentos e tentando convencer a qualquer um dos benefícios decorrentes do estudo da química, ou apenas mostrar como ela está presente no nosso dia a dia.
Mas hoje, quero dar um exemplo de como ela está presente em uma situação que a maioria das pessoas não fazem ideia. Como no mecanismo responsável por inflar os airbags.

Você já se perguntou como a bolsa plástica do airbag se enche subitamente no caso de uma colisão? E de onde vêm os 70 litros de “ar” que fazem inflar o saco antes da colisão? Na verdade, se trata de um gás que provém de uma reação química de decomposição. Esse gás é o gás nitrogênio, de fórmula N2.
O airbag é formado por um dispositivo que contém a substância química NaN3 (azida de sódio), que é responsável pela liberação do gás. Esse dispositivo está acoplado a um balão que fica no painel do automóvel e quando ocorre uma colisão (ou desaceleração brusca), os sensores localizados no pára-choque do automóvel transmitem um impulso elétrico (faísca) que causa a detonação da reação. Alguns centésimos de segundo depois, o airbag está completamente inflado, e salvando vidas. A decomposição da azida de sódio e a formação do gás nitrogênio, podem ser representadas pela equação a seguir:
2 NaN3(s) → 2 Na(s) + 3N2(g)
E pra finalizar, um recado: o airbag é um equipamento complementar de segurança, e portanto, não devemos jamais deixar de usar o cinto!

Você sabe o que é pH baixo?



Trecho retirado da atual campanha publicitária da nova linha para tratamento capilar pós alisamento Seda:
“ A nova linha Seda pós alisamento químico conta com a exclusiva tecnologia escova protectTM , com pH baixo, que deixa os fios ultra-hidratados e mantém o alisamento por muito mais tempo.”
Uma breve explicação sobre pH:
O pH, que é o potencial hidrogeniônico de uma solução ou formulação, nos diz se esta formulação possui características ácidas, básicas ou neutras. A escala de pH varia de 0 a 14. De maneira simplificada, podemos dizer que o intervalo de pH que vai de 0 a 6,9 indica que um sistema está ácido, 7 significa pH neutro (o da água, por exemplo), e de 7,1 a 14 pH básico ou alcalino.
Será que a Seda sabe o que significa pH baixo?
É claro que sabe!
pH dos shampoos: Deve ser o mais próximo possível do pH do couro cabeludo, ou seja, numa faixa de 4,5 e 5.5. Geralmente os bons shampoos apresentam pH por volta de 5 até 6. Desta forma eles conseguem promover uma limpeza suave sem agredir os fios removendo a cobertura lipídica  e a queratina essencial para saúde dos fios.
pH dos condicionadores: Deve ser compatível com a queratina dos fios, por volta de 4,5 e 5,5, ou seja, ligeiramente ácido. Os condicionadores existem para repor a gordura natural e necessária que foi retirada com o shampoo, evitando que o cabelo embarace. O pH levemente ácido (por volta de 4,5) fecha as cutículas dos fios e retêm a hidratação no interior dos mesmos.
Para resumir: nada de muito novo nessa tecnologia escova protect!
Mas ao meu entender, a principal questão é:
O grande público que utiliza esse tipo de produto sabe o que significa pH baixo? Acredito que não… Então porque essas “jogadas de marketing” são tão utilizadas ultimamente? A resposta é simples: porque funciona!
Sem entrar em maiores discussões, fica um recado:
Que tal nos tornarmos consumidores mais curiosos, e assim utilizarmos nosso senso crítico para discernir o que realmente é inovador no mercado?

Os 10 Piores Alimentos para sua Saúde‏



Muito cuidado com sua alimentação, se quer ter uma vida saudável, recomendo ler o que se segue abaixo.
Recebi isso por email e quero compartilhar com todos vocês, porque "Saúde é o que interessa e o resto não pressa, ié ié" hehehe
Acredito que você NÃO econtrará nessa lista nada do que goste. hehehe

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde‏.

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.

10º lugar: Sorvete
 
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
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9º lugar: Salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6 lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.


1º lugar: Refrigerante Diet / Light / Zero
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”

Aloe Vera (Babosa) a planta dos milagres

ESSA É A MARAVILHOSA PLANTA

A Aloe Vera , conhecida popularmente no Brasil como babosa, é uma espécie de planta do gênero Aloe, nativa do norte de África. Encontram-se catalogadas mais de 200 espécies de Aloe Vera. Deste universo, apenas 4 espécies são seguras para uso em seres humanos, dentre as quais destacam-se a Aloe arborensis e a Aloe barbadensis Miller, sendo esta última reconhecida como a espécie de maior concentração de nutrientes no gel da folha.
Pela Legislação Brasileira somente cosméticos e medicamentos fitoterápicos podem ser fabricados industrialmente a partir da planta. Alimentos, como suco e isotônico vendidos em outros países, já estão autorizados a serem produzidos pois já foram feitas pesquisas relacionadas a segurança alimentar.
Aloe Vera (do latim vera, "verdadeira") tem um aspecto de um cacto de cor verde, mas este pertence à família dos lírios. Esta planta por dentro tem um líquido viscoso e macio.
A Aloe vera floresce no começo da primavera, geralmente com flores de um amarelo vivo em uma longa haste que se projeta para fora do centro da roseta. Suas flores são, ocasionalmente, de cor laranja ou vermelha. Em uma planta já desenvolvida, a haste se eleva, geralmente, de 60 a 90 centímetros acima da extremidade das folhas. Como suas folhas são suculentas, elas estão cheias de uma substância gelatinosa que pode ser extraída e então engarrafada ou incorporada em vários produtos.
A Aloe Vera tem folhas espinhosas de cor verde, com o formato de lanças que crescem numa formação de roseta (tal qual pétalas de rosa). Suas folhas frequentemente crescem até 75 cm e podem chegar a pesar de 1,4 a 2,3 kg cada uma.
A Aloe Vera é uma planta originária de regiões desérticas. Por causa do meio hostil em que se desenvolve, ela adquiriu inúmeras capacidades para sobreviver onde muito poucas espécies vegetais conseguem. Além de crescer no deserto ela também só é encontrada em certas zonas tropicais do mundo e por esta razão não é muito conhecida em regiões de climas frios.
O Aloe vera é uma planta utilizada para diversos fins medicinais há muitos anos. Geralmente é utilizada para problemas relacionados com a pele (acne, queimaduras, psoríase, hanseníase, etc). Pesquisadores encontraram relatos do uso desta planta entre civilizações antigas como os egípcios, gregos, chineses, macedônios, japoneses e mesmo citações na Bíblia, deixam claro que era comum o uso desta planta na antiguidade.
É um poderoso regenerador e antioxidante natural. A esta planta são reconhecidas propriedades antibacteriana, cicatrizante, capacidade de re-hidratar o tecido capilar ou dérmico danificado por uma queimadura, entre outras.
A babosa aplicada sobre uma queimadura ajuda rapidamente a retirar a dor, pelo seu efeito re-hidratante e calmante. Pelo mesmo efeito re-hidratante lentamente irá reparando o tecido queimado, curando desta forma a queimadura.
A Babosa tem poder de reter água para se manter o tempo todo bem hidratada, mesmo sob o calor produzido pelo sol escaldante do deserto.
Aloe Vera é um excelente nutriente, com importantes proteínas, vitaminas e sais minerais. Com sua constituição química permite a penetração na pele e assim levar importantes nutrientes para as células vivas.
Contém várias enzimas cujas atividades não são totalmente compreendidas
A Aloe Vera também pode ser utilizada para regular o trânsito intestinal, sendo muito utilizada para casos de intestino preso e baixa absorção de nutrientes.


A Aloe Vera, é tida por historiadores como o grande segredo de beleza utilizado por Cleópatra, no antigo Egito. Ela se utilizava de suas propriedades para tratar sua pele que encantava a todos. A Babosa era transportada pelos soldados de Alexandre, o Grande, como medicamento de primeiros socorros para curar ferimentos, abreviando sua cicatrização.
Os chineses da antiguidade faziam uso da Aloe Vera como medicamento, isso há 6.000 anos.
Há 2.000 anos atrás, o médico grego Penadius Discorides enumerou os usos da Aloe Vera como produto para o tratamento interno e externo como cuidar da pele, tratamento de queimaduras, manchas, perda de cabelo, indisposição estomacal.
A Aloe Vera foi administrada como medicamento aos marinheiros de Cristóvão Colombo, e depois largamente utilizada por missionários no Novo Mundo descoberto por ele.
A Aloe Vera também era largamente utilizada por antigas tribos do México e América Central e do Sul para tratar do cabelo, pele, couro cabeludo e problemas de estômago.
As tribos dos índios Seminole, que povoavam parte dos Estados Unidos e hoje vivem na Flórida, Oklahoma e Arkansas, utilizavam a Aloe Vera para cobrir as incisões cirúrgicas e ferimentos das batalhas.
A Comissão de Energia Atômica dos EUA usou o Gel de Aloe Vera no tratamento de queimaduras provocadas por raio-X.
Na bíblia, ela é chamada de "árvore perfumada" e "resina perfumada". Ela foi usada, misturada com mirra e trazida por Nicodemos para embalsamar Jesus.


ESSE É O MAGNÍFICO GEL DE ALOE VERA

Presentemente é comum encontrar produtos de venda livre em farmácias, drogarias, supermercados ou até em detergentes ou em xampus e condicionadores. Cientistas do mundo inteiro comprovam a veracidade das propriedades curativas da Aloe Vera. Com um livro intitulado "O Câncer tem Cura", o Frei Romano Zago advoga que a planta seria uma poderosa arma contra o câncer, diabetes e muitas outras doenças. Existem muitos casos de pessoas que completamente curados do câncer com o uso da planta. Médicos como Dr. Ivan Danhof, Dr. Faith Strickland, Dr. S. Sutherland, Dr. Roger Stockton, Dr. Wendell Winters, Dr. Rana Singh, Dr. Ian R. Tizard (em animais), Dr. G. Lawrence Plaskett e Dr. John Finnegan comprovaram a eficácia da Aloe Vera como tratamento adicional em pacientes com a doença, principalmente no que diz respeito ao combate das reações da radioterapia e da quimioterapia. Inúmeras e renomadas instituições científicas e docentes ao redor do mundo, como o Instituto de Ciências e Medicina Linus Pauling, de Palo Alto, Califórnia; Instituto Weisman de Israel; Universidade de Oklahoma; e outros têm efetuado estudos formais sobre a Aloe Vera. Apoiados por provas de laboratório e experiências químicas, eles mencionam as diversas propriedades da planta. Segundo esses estudos, a Aloe Vera possui a capacidade de curar inúmeras doenças, tais como: Câncer, Tuberculose, Diabetes, Hipertensão, Ulcera, Gastrite, Esofagite, Azia, Refluxo, Asma, Bronquite, Artrose, Osteoporose, Sinusites, Otites, Alergias, Acnes, Celulites, Estrias, Rugas, Cicatrizes, Úlceras de Pressão, Úlceras Varicosas, Úlceras Venosas, Pé-Diabético, Queimaduras, Feridas Lacerativas, Prisão de Ventre, Obesidade, Queima de Gordura Localizada, Problemas Renais, Digestivos, além de muitas outras...

Aloe Vera tem mais de 400 espécies do gênero: Aloe, usada principalmente pelas suas propriedades medicinais ou como planta ornamental. As folhas de Aloe Vera contém um tipo de gel e é essa substância que é utilizada pela medicina alternativa. No Brasil, a Aloe Vera também é conhecida como Babosa.
Externamente, o gel de Aloe vera é utilizado principalmente para tratar de problemas de pele como queimaduras (pelo sol ou por exposição ao fogo), para cicatrização de feridas, como tratamento para problemas causados pela pele seca, como eczemas.
O gel de Aloe Vera também pode ser usado para fins cosméticos, como hidratantes, sabonetes, xampús, entre outros. O gel de Aloe vera também pode ser encontrado em produtos de consumo como iogurtes e bebidas, que contém pedaços da polpa.
Para uso interno, estudos indicam que a Aloe Vera também tem efeitos laxativos, porém, outros estudos indicam que laxantes que contém Aloe Vera podem aumentar o risco de câncer. Nos Estados Unidos, o órgão que controla os remédios (USFDA) proibiu a venda de laxantes que utilizam as propriedades da Aloe Vera.

Uso medicinal da Aloe Vera:
A Aloe Vera é uma planta que contém vários nutrientes, minerais e aminoácidos, assim como numerosas substâncias usadas como purgante. O suco de Aloe Vera é feito das folhas da planta e bebidas obtidas da sua polpa são populares na Ásia, especialmente na Coréia. 
O gel de Aloe Vera é utilizado como primeiros socorros contra queimaduras, ferimentos e queimadura de sol. Gel de Aloe Vera também é útil para pele seca e eczema ao redor dos olhos. 
O uso mais comum da Aloe Vera é tópico sobre a pele para tratar diversas condições. Como essa planta contém muitas vitaminas, minerais e nutrientes, ela vêm sendo bastante utilizada em produtos cosméticos.
No tratamento de queimaduras na pele, a Aloe Vera diminui a dor, reduz inflamação e acelera o processo de recuperação. Aloe Vera também é utilizada para tratar queimaduras de sol. A utilização tópica da Aloe Vera sobre pequenos cortes e esfolados ajuda a prevenir infecções e acelera a resposta de cura do organismo.


Aloe Vera e suas propriedades medicinais não comprovadas:
Aloe Vera tem sido anunciada como tendo a capacidade de proporcionar vários benefícios à saúde quando ingerida. Por exemplo, o suco de Aloe Vera tem sido vendido como remédio para tosse, ferida, úlcera, gastrite, diabetes, câncer, dor de cabeça, artrite e deficiência no sistema imunológico. Porém, a eficácia da ingestão de Aloe Vera contra esses problemas de saúde não está comprovado. O único uso comprovado da ingestão de Aloe Vera é como laxante. Ainda, há evidência de efeitos colaterais significativos. Consulte seu médico antes de ingerir Aloe Vera e evite tomá-la durante a gravidez.


ESSA É UMA GRANDE PROVA DE QUE A ALOE VERA
PODE SER INGERIDA E FAZ MUITO BEM:
AGUA DE ALOE VERA (BABOSA)